Em vigência desde janeiro deste ano, novo piso salarial nacional para profissionais do Magistério ainda não foi aplicado para os servidores de Maringá; gestão Sindicato é pra Lutar exige efetivação da medida prevista por lei

Em reunião realizada na manhã de hoje (1º), a direção do SISMMAR cobrou da administração municipal a viabilização do novo piso salarial nacional do Magistério, em vigência desde janeiro deste ano. O reajuste de 33% se dá por meio da lei 11.738 de 2008 que regulamentou o salário base para os profissionais da área da educação básica.
Junto da direção do SISMMAR, estiveram presentes conselheiras do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e do Conselho Municipal de Educação (CME), além do chefe do gabinete, Domingos Trevizan. Pelo lado dos representantes dos servidores, a cobrança é de que o reajuste seja viabilizado o quanto antes, junto do retroativo desde janeiro. Sindicato e Conselhos esclarecem que este reajuste do piso nacional em nada guarda relação com o reajuste de 10,60% para toda a categoria municipal, já em vigência após aprovação na Campanha Salarial 2022.
Por parte da gestão Ulisses Maia (PSD), Trevizan informou que está em contato com a Secretaria de Gestão de Pessoas para que um estudo sobre o impacto seja finalizado e uma análise sobre o reajuste seja feita de forma aprofundada. Ainda sem uma data concreta, uma nova reunião será feita para atualizar a categoria sobre este processo. A gestão Sindicato é pra Lutar reitera a efetivação do reajuste previsto por lei e cobra que em um próximo encontro, além da presença de outros representantes dos servidores, a reunião conte com a presença de Ulisses Maia, que já publicamente reconheceu este direito e se comprometeu com a aplicação deste dispositivo legal em Maringá.