Cresce participação da mulher na política paranaense

Na próxima legislatura, o número de municípios paranaenses governados por mulheres será 25% maior, de acordo com reportagem publicada pelo portal Bem Paraná. Nestas eleições, 39 prefeitas foram eleitas no Estado, contra 31 que chegaram ao cargo há quatro anos. Proporcionalmente, o porcentual de mulheres comandando prefeituras no Paraná cresceu de 7,7% para 9,7%.

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Apesar do aumento, o porcentual de prefeitas eleitas no Estado ainda é menor do que o restante do País. Em todo o Brasil, 672 candidatas foram eleitas em outubro – um aumento de 33% na comparação com a eleição de 2008. No 1º turno das eleições daquele ano, foram eleitas 504 prefeitas, perfazendo 9,12% do total de candidatos às prefeituras no país. Em 2012, as mulheres representam 12,03% do total de prefeitos eleitos no País.

Minas Gerais teve o maior número de prefeituras que serão comandadas por mulheres, com 71 eleitas. Elas governarão 8% das 847 cidades mineiras. Em segundo lugar está São Paulo, com 67; seguido da Bahia, com 64; Paraíba, com 49; e Maranhão, com 41.

É na Paraíba que as mulheres obtiveram melhores resultados, pois dois em cada 10 prefeitos e prefeitas eleitos são mulheres. Serão 45 mulheres entre os 221 prefeitos já eleitos. Somente o estado do Acre não elegeu mulheres para o cargo de prefeitas dentre os estados brasileiros que tiveram eleições, com exceção do Distrito Federal. Por partidos, a maior parte das mulheres eleitas é do PMDB (122), seguido pelo PSDB (95), PT (67), PSD (56), PSB (51) e PP (44).

Lei de Cotas – As eleições municipais de 2012 se destacam por ser a primeira com a vigência da Lei 12.034/2009, que estabelece que “cada partido ou coligação, preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo”.

Esta legislação, que é uma ação afirmativa para incrementar a participação feminina na política institucional brasileira, se restringe às eleições proporcionais. E atuou para aumentar o número de candidaturas para o cargo de vereador, que aliás teve, em média, 37% de candidaturas femininas, superior aos anos anteriores.

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